log reversa http://logreversa.com.br/ Mon, 20 Apr 2020 18:57:54 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.2 Reciclagem: processo para a diminuição do lixo https://logreversa.com.br/video-post/ Mon, 20 Apr 2020 13:58:00 +0000 http://keydesign-themes.com/etalon/construction/?p=2442 reciclagem é o processo de reaproveitamento do lixo descartado, dando origem a um novo produto ou a uma nova matéria-prima com o objetivo de diminuir a produção de rejeitos e o seu acúmulo na natureza, reduzindo o impacto ambiental. Pratica-se, então, um conjunto de técnicas e procedimentos que vão desde a separação do lixo por material até a sua transformação final em outro produto.

Apesar de não ser a única medida a ser realizada para a diminuição do lixo produzido pela sociedade, a reciclagem possui um importante papel, uma vez que, além de reduzir a quantidade de rejeitos, também diminui a procura por novas matérias-primas. Dessa forma, quanto mais se recicla, mais se reaproveita e, consequentemente, menor é a necessidade de extrair novos materiais da natureza.

Soma-se aos benefícios da redução do lixo e desoneração dos recursos naturais o fato de o processo de reciclagem ajudar a movimentar a economia, pois empresas especializadas nesse processo passam a atuar, gerando, inclusive, mais emprego e renda. Um exemplo também é a formação de cooperativas de reciclagem, como a dos catadores de papel, que, embora trabalhem quase sempre em regime informal de trabalho, conseguem adquirir uma renda para sustentar suas famílias.

Há alguns casos em que a reciclagem também reduz o consumo de energia. O exemplo mais clássico nesse sentido é o alumínio, um material quase que totalmente reciclável, pois a sua produção a partir da bauxita (recurso mineral não renovável extraído do solo) demanda o consumo de uma grande quantidade de energia elétrica em uma indústria de base. Dessa forma, em alguns casos, é mais vantajoso economicamente o reaproveitamento das latas e outros produtos de alumínio do que a produção de novos materiais.

O primeiro passo para a realização do processo de reciclagem é a coleta seletiva, ou seja, a separação do lixo por material, com o seu posterior destino para o reaproveitamento. Geralmente, divide-se primeiramente o material reciclável do não reciclável e, em seguida, separa-se o que é reciclável em metais, plástico, papel e vidro.

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Reciclagem de lixo eletrônico no Brasil https://logreversa.com.br/reciclagem-de-lixo-eletronico/ Mon, 20 Apr 2020 13:34:00 +0000 https://www.ekko-wp.com/?p=4261 Como funciona a reciclagem de lixo eletrônico

Apesar de possibilitar ganho de produtividade e um maior acesso ao entretenimento e comunicação, o efeito negativo dessa evolução é o aumento significativo do lixo eletrônico – o que se deve à aceleração da vida útil dos aparelhos tecnológicos que ganham atualizações e novas funcionalidades cada vez mais rápido. Esse processo faz com que a quantidade de lixo eletrônico despejada no meio ambiente aumente consideravelmente.

A Organização Internacional do Trabalho (OIT) estima que a geração mundial de lixo eletrônico, também conhecido como e-lixo, alcance a ordem de dezenas de milhões de toneladas anuais. Os materiais encontrados em aparelhos eletroeletrônicos são compostos por resíduos e substâncias nocivas à saúde das pessoas e ao meio ambiente.

O lixo eletrônico representa crescente risco ao meio ambiente e à saúde humana, alerta a Organização das Nações Unidas (ONU). De acordo com relatório da United Nations University, o mundo produziu cerca de 41,8 milhões de toneladas de lixo eletrônico. Apenas no Brasil, estima-se que foi produzido aproximadamente 1,4 milhão de toneladas. Em 2018, a expectativa global é de atingir a marca de 50 milhões de toneladas.

 Portanto, Diante dessa realidade , a reciclagem de lixo eletrônico, torna-se uma alternativa sustentável, a solução para evitar ou diminuir os danos ao meio ambiente é a reciclagem do lixo eletrônico e seus componentes. A reciclagem consiste em uma série de atividades que têm como objetivo aproveitar os detritos de um objeto e reutilizá-los como matéria-prima no processo industrial.

O processo de reciclagem do lixo eletrônico começa com a coleta ou recebimento do material. Em seguida, os aparelhos são desmontados por um processo chamado manufatura reversa, que é o movimento inverso ao de uma linha de montagem. Cada material é classificado de acordo com categorias, por exemplo: plásticos, metais, placas de circuito, vidros, metais pesados, elementos químicos, etc.

Os materiais que podem ser reciclados são encaminhados para esse fim. A reciclagem de lixo eletrônico pode ser realizada nos centros que realizam a separação ou em empresas especializadas em cada tipo de material. O material a ser reciclado é reduzido por trituração ou compactação para reduzir os custos com transporte.

Reciclagem de lixo eletrônico no Brasil e no mundo

Para solucionar o problema do e-lixo, países desenvolvidos enviam enormes quantidades deste material aos países subdesenvolvidos, onde a reciclagem do lixo eletrônico deveria ocorrer de forma adequada, o que quase sempre não acontece. Países como Índia, China e Vietnã são exemplos de depósitos de e-lixo, onde resíduos industriais causam a contaminação do solo e dos rios, prejudicando o meio ambiente e a saúde da população local.

No Brasil, existem os postos coletores, mercados e revendedores de produtos eletrônicos que aceitam os Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrônicos (REEE). O país vem investindo para aumentar sua capacidade de reciclagem de lixo eletrônico.

Como funciona o processo de reciclagem de lixo eletrônico

Após a coleta do e-lixo, o processo de reciclagem de lixo eletrônico começa por uma triagem, que pode ser feita manualmente ou por um computador. É feita a separação dos equipamentos em condições de uso, que podem ser doados ou vendidos, dos que não podem ser reutilizados.

Em seguida, os aparelhos são desmontados, e a carcaça, a bateria, o vidro e as placas de circuito são separados e cada componente terá um destino diferente.

  • Carcaça: é triturada e separada por material de acordo com a sua densidade. Depois disso, os resíduos podem ser vendidos para outras empresas que utilizam os polímeros presentes nesses objetos, bem como incinerados para gerar energia ou podem ser derretidos e transformados em outro plástico. Este material reciclado apresenta desempenho satisfatório em testes de resistência mecânica.
  • Vidro: encontrado em telas de celular e monitores, este material possui diferentes componentes, como chumbo e arsênio. São separados por tipo de vidro ou passam por um processo de moagem e tratamento. Podem ser vendidos para empresas que o utilizam como matéria-prima.
  • Baterias: são separadas e destinadas a empresas específicas que farão o descarte correto ou a reciclagem.
  • Materiais tóxicos: são colocados em tanques preparados para armazenar esse tipo de resíduo e são destinados a empresas especializadas.
  • Placas de Circuito Impresso: Existem várias técnicas para a reciclagem dos materiais das PCIs, no entanto essas técnicas consomem muita energia e material e podem ser poluentes. No Brasil ainda não há processo de reciclagem para a PCI. Ela é encaminhada para outros países como EUA e Suíça.

Tipos de reciclagem

Existem três tipos de reciclagem para as placas de circuito: mecânico, químico ou térmico.

Reciclagem mecânica: ocorre a diminuição do tamanho do material e a fragmentação do objeto, que passa pela fase de britagem e moagem. Em seguida, os resíduos passam por peneiras, classificadores mecânicos que separam os materiais por granulometria. Por fim, passam por uma separação por densidade magnética – esse processo separa os fragmentos magnéticos  dos não magnéticos. Os não-magnéticos passam por uma separação eletrostática, separando condutores de materiais dos não condutores de corrente elétrica, como polímero e cerâmico.

Reciclagem química: consiste na extração dos metais com o uso da lixiviação, usando água-régia (75% de ácido clorídrico e 25% de ácido nítrico) ou ácido-sulfúrico, obtendo-se frações pesadas (metais) e frações leves (plásticos e cerâmicos).

Reciclagem térmica: converte os metais em diferentes estados de pureza ao passarem por altas temperaturas. O processo exige grande energia para incinerar as placas e obter um metal concentrado, que segue para outro processo de separação: a eletrostática.

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Plano Nacional de Resíduos Sólidos https://logreversa.com.br/gallery-post/ Mon, 20 Apr 2020 13:23:00 +0000 https://www.ekko-wp.com/?p=4290 A lei 12.305/2010, que institui sobre a Política Nacional de Resíduos Sólidos, apresentou para os Conselhos: Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), Conselho Nacional dos Recursos Hídricos (CNRH), Conselho Nacional das Cidades (Concidades) e Conselho Nacional da Saúde (CNS), a versão preliminar do Plano Nacional dos Resíduos Sólidos. A versão que irá valer é que será publicada em Decreto.

O Plano Nacional de Resíduos Sólidos contempla a problemática dos diversos tipos de resíduos gerados, as alternativas de gestão e gerenciamento passíveis de implementação, planos de metas, programas, projetos e ações correspondentes.

O documento, elaborado sob a coordenação do Comitê Interministerial da Política Nacional de Resíduos Sólidos – CI, composto por 12 ministérios, apresentou o diagnóstico atual dos resíduos sólidos no Brasil e o cenário ao qual devemos chegar até 2031, diretrizes, estratégias e metas que orientam as ações para o Brasil implantar a gestão ambientalmente adequada dos resíduos sólidos.

Elaboração dos PGRS

De acordo com a lei, estados e municípios só terão acesso a recursos da União destinados ao setor se elaborarem os planos. Empresas brasileiras de diversos setores precisam elaborar seus PGRS sob pena de pagarem multas e em alguns casos até mesmo sofrerem pena de reclusão de até três anos.

O Plano mantém relação com os Planos Nacionais de Mudanças do Clima (PNMC), de Recursos Hídricos (PNRH), de Saneamento Básico (Plansab) e de Produção e Consumo Sustentável (PPCS) e expõem conceitos e propostas para diversos setores da economia compatibilizando crescimento econômico e preservação ambiental, com desenvolvimento sustentável.

Segundo dados da Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2008 a disposição final ambientalmente correta era realidade de apenas 1.092 dos 5564 municípios brasileiros. Felizmente, esse número cresceu em 2013 para 2,2 mil municípios, segundo levantamento do Ministério do Meio Ambiente.

Estrutura do Plano Nacional dos Resíduos Sólidos

A estrutura do Plano Nacional de Resíduos Sólidos constitui-se do Diagnóstico da Situação dos Resíduos Sólidos no Brasil, capítulo 1 elaborado pelo IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Em seguida o capítulo 2 que trata da construção de cenários. O capítulo 3 apresenta as propostas de diretrizes e estratégias por tipo de resíduo, para definição das metas.

O documento é finalizado com um descritivo geral dos Planos de Metas Favorável, Intermediário e Desfavorável por tipo de resíduo (resíduos sólidos urbanos e catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis; resíduos da construção civil; resíduos industriais; resíduos agrosilvopastoris; resíduos de mineração; resíduos de serviços de saúde; e resíduos de serviços de transportes).

O capítulo 1, o Diagnóstico descreve a situação da gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) no Brasil e as informações foram estruturadas seguindo o ciclo dos resíduos: geração, coleta (tradicional e seletiva), tratamento e disposição final, e o fluxo de cada um dos materiais recicláveis;

É feita breve análise dos aspectos econômicos da gestão de RSU e, finalmente, apresentadas algumas conclusões e recomendações. O diagnóstico de resíduos sólidos urbanos é analisado sob três universos:

– o primeiro considera o país como unidade de análise;

– no segundo trabalha-se com as cinco regiões brasileiras

– o terceiro considera o porte dos municípios, definido em função da população.

O capítulo dois aborda os cenários macroeconômicos e Institucionais, harmônicos com o Plansab, e descreve o Cenário 1, adotado, que indica um futuro possível e desejável, constituindo o ambiente para o planejamento e suas diretrizes, estratégias, metas, investimentos e procedimentos de caráter político-institucional necessários para alcançar o planejado.

Os Cenários 2 e 3 são descritos e mantidos como referências para o planejamento, caso o monitoramento do cenário indique significativos desvios do Cenário 1 em direção aos cenários alternativos, correções sejam implementadas nas premissas e proposições do Plano, incluindo metas e necessidades de investimentos.

Previsão do Plano Nacional de Resíduos Sólidos

O Cenário 1 projeta o Brasil em 2030 como um país saudável e sustentável, com elevada taxa de crescimento econômico e dos investimentos do setor público e do setor privado.

Prevê expressiva melhoria dos indicadores sociais; com redução das desigualdades urbanas e regionais, e melhoria do meio ambiente.

Nesse Cenário, o Estado brasileiro qualifica-se em seu papel de provedor dos serviços públicos, assumindo crescentemente a prestação de serviços, e de condutor das políticas públicas essenciais, como o saneamento básico, com garantia de direitos sociais e na variável ambiental um modelo de desenvolvimento com consumo sustentável.

Entenda os capítulos três e quatro do Plano Nacional de Resíduos Sólidos

O Capítulo 3 apresenta as principais Diretrizes e Estratégias relacionadas aos resíduos sólidos. As Diretrizes apresentadas neste capítulo referem-se às linhas norteadoras por grandes temas, enquanto que as Estratégias referem-se a forma ou os meios, pelos quais as respectivas ações serão implementadas. Portanto, as Diretrizes e suas respectivas Estratégias definirão as ações e os programas a serem delineados com vistas ao atingimento das metas.

O Capítulo 4 apresenta as metas de curto, médio e longo prazo para resíduos sólidos, que se espera alcançar no horizonte temporal do Plano Nacional de Resíduos Sólidos. A periodicidade das metas foi definida de quatro em quatro anos, para coincidirem com os prazos do Plano PluriAnual (PPA) da União, quando estão previstas revisões deste plano.

As metas foram projetadas tendo como base os cenários descritos no Capítulo 2. Como a definição das metas não depende apenas dos cenários econômicos, estando atrelada também ao envolvimento e atuação dos três níveis de governo, da sociedade e da iniciativa privada, optou-se por apresentar três Planos de Metas: Proposta 1, com viés favorável, Proposta 2, com viés intermediário e Proposta 3, com viés pessimista.

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